Porque
um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus
ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da
Eternidade, Príncipe da Paz; (Isaías 9:6)
A base mais sólida sobre a qual se fundamenta o Cristianismo é o
nascimento de Jesus. Todos os cristãos expõem sua fé e credo neste fato
incontestável. O mais triste, e lamentável, é que a maioria dos líderes
religiosos simplesmente ignoram o tempo exato do nascimento de Jesus.
Os profetas desde os tempos mais remotos previam a vinda do Messias, de
forma que a necessidade de resgatar e salvar a humanidade de seus
pecados estava no Plano de Deus. Ainda no Éden, o homem quebrou sua
relação normal com Deus e um abismo separou-o do ideal para o qual foi
colocado nesta terra, “viver para sempre e livre de qualquer sofrimento.”
O amor eterno de Deus através do seu Filho fez com que Ele formulasse
um projeto de salvação (Hb. 2:14,15). Para salvar o homem de seus
pecados enviou seu próprio Filho, que tomou a natureza humana para esta
finalidade.
I- OS PROFETAS E O NASCIMENTO DE JESUS
Dentre tantos exemplos do Antigo Testamento citaremos apenas alguns que mais nos interessam para comprovar a vinda do Messias.
1 - Nasceria em Belém
(Mq. 5:2; Lc. 2:4,5,7): 726 anos a.C. Miquéias mencionou com precisão
geográfica a cidade onde o Filho de Deus nasceria. Poderia alguém saber
há 726 anos atrás, que a mãe do Messias, se dirigiria precisamente
nesses dias à cidade de Belém? Somente Deus poderia saber disso. Foi Ele
quem, através do Espírito Santo, o revelou ao profeta Miquéias 7
séculos antes. É completamente impossível que a profecia possa ter sido
escrita depois de ter acontecido estes fatos, visto que o Antigo
Testamento finalizou aproximadamente 397 anos a.C., e este foi traduzido
ao grego 264 anos a.C. Estas são provas históricas inconfundíveis.
2 - Seria o Salvador
(Gn. 49:10; Mt. 1:21): Desde o primeiro livro Antigo Testamento
encontram-se promessas a respeito do Messias, o Filho de Deus. Shiloh ou
Siló é um termo hebraico sinônimo de Yehoshua, ambos querem dizer
“Salvador”. Esta profecia foi cumprida assim que Jesus nasceu. Jesus
significa Salvador.
3 - Nasceria de uma virgem (Is.
7:14; Mt. 1:18-23): Esta declaração do profeta Isaías foi feita no ano
742 a.C. No I século da Era Cristã, muitos cristãos usavam a tradução
grega, chamada “Septuaginta” ou “LXX” (uma versão feita por setenta
eruditos no século IV a.C.), para pregar e convencer seus patrícios e
provar definitivamente que Jesus era o Cristo, o Messias prometido. “Tal
procedimento exasperava os judeus nacionalistas, em função do grande
número de prosélitos que os discípulos do Nazareno conseguiam fazer até
no meio deles mesmos, usando os próprios profetas que os judeus usavam
para pregar sua fé. Neste versículo, a LXX traduziu a palavra hebraica “almah” pela grega “partenos”, que significa virgem.
4 - Nasceria num lugar simples
(Lc. 2:7). O Messias prometido, o Rei de Israel, era esperado pelo seu
povo como alguém que surgiria rodeado do Status do poder real, pompa e
privilégios, mas nasceu numa condição de extrema humildade. Seu primeiro
leito foi num estábulo, no meio ao gado provavelmente, sua mãe o deitou
no lugar donde o gado comia “porque não havia lugar para eles na estalagem”.
II- A CRONOLOGIA DO NASCIMENTO DE JESUS
O Calendário Gregoriano, que nos ajuda a dividir o nosso tempo em dias,
semanas, meses e anos e que usamos até hoje, não existia na época de
Jesus, pois o mesmo só foi elaborado no ano de 1.582 d.C., em homenagem
ao Papa Gregório XIII. Depois de vários estudos, ele ordenou que o dia
posterior a 4 de Outubro de 1.585 seria 15 de Outubro, resolvendo assim o
atraso de 10 dias do Calendário Juliano (o qual vigorava desde 45
a.C.).
A fim de que todos possam compreender a ordem de distribuição de
sacerdotes é necessário mostrar a equivalência do Calendário hebraico
com o Calendário Gregoriano (o atual).
Os meses bíblicos se iniciam sempre com a lua nova, (I Sm.
20:24-27). Desta forma, o primeiro mês do ano hebraico, começa também
com a lua nova, próximo do “equinócio de primavera” (ponto da órbita da
terra em que se registra uma igual duração do dia e da noite, o que
sucede nos dias 21 de Março a 23 de Setembro). O primeiro mês hebraico,
Nisã ou Abibe (Et. 3:7), começa, de acordo com o nosso Calendário (o
atual), no dia 21 de Março.
Tendo-se isso em mente, vejamos a ordem dos acontecimentos para descobrirmos quando se deu o nascimento de Jesus, aqui na terra.
1 - O sacerdócio de Zacarias (I Cr. 24:1,5,7-10,19; Lc. 1:5,11-13):
Na época de Jesus ainda estava vigente o Antigo Sistema Sacerdotal. -
Zacarias, sendo ele um descendente de Abias, ocupava o turno (ou ordem)
do sacerdócio de seu pai, que era precisamente “o oitavo turno”. O Livro
de Crônicas diz que a oitava (sorte) pertencia a Abias. De modo que, ao
sacerdote Abias, correspondia-lhe ministrar no Tabernáculo na segunda
quinzena do quarto mês bíblico, que correspondia ao mês de Tamuz
(Junho/Julho), segundo sua sorte. A ordem, conforme o rei Davi a
projetou, compunha-se de 24 sacerdotes que, durante o ano, ministravam
no Tabernáculo. Deduzimos então que Zacarias começou os ofícios sagrados
no dia 6 de Junho e findou no dia 20 do mesmo.
2 - A gravidez de Isabel (Lc. 1:23,24): De acordo com o relato de Lucas, podemos ver que Isabel ficou grávida depois do dia 20 de Junho.
3 - A gravidez de Maria (Lc. 1:26,27,31,36):
Na época em que o anjo Gabriel visitou Maria para lhe anunciar a
vontade do Altíssimo, o versículo 36 claramente afirma que era “o sexto
mês” de gestação de Isabel, a qual havia ficado grávida nos últimos dias
do mês de Junho. Se contarmos os 6 meses, desde os últimos dias de
Junho, como já vimos, a contagem nos levará para à primeira quinzena do
mês de Janeiro (tebete). A partir desse momento devemos contar os noves
meses do processo intra-uterino. Nossa conta nos levará a primeira
quinzena do mês de Outubro (Bul), quando então nasce Jesus Cristo, o
Salvador.
4 - O nascimento de Jesus (Lc. 2:1-14):
A Bíblia nos informa que quando Jesus nasceu “havia... pastores que
estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu
rebanho”. Nunca os pastores se encontravam nos campos no mês de
Dezembro. Estes recolhiam seus rebanhos das montanhas da Palestina a
finais de Outubro, para protegê-los da fria temporada de chuvas que se
seguia (Ed. 10:9,13; Jr. 36:22). Entre os pastores se acostumava enviar
ovelhas aos desertos ao redor da Páscoa (Abril) e trazê-los ao começo
das primeiras chuvas. As primeiras chuvas começavam a princípios do mês
de Bul (Outubro/Novembro). Por conseguinte nosso Senhor não nasceu em 25
de Dezembro, quando não havia rebanhos no campo.
III- AS ENCICLOPÉDIAS E A ORIGEM DA FESTA DE NATAL
Como foi introduzida a festa de natal nas igrejas cristãs? Documentos
históricos, que são uma autoridade nesta questão, nos informam que o
Natal não foi comemorado por nenhum cristão durante os primeiros cem,
duzentos ou trezentos anos da Era Cristã. O Natal se introduziu na
Igreja durante o século IV proveniente do paganismo. Vejamos o que nos
dizem algumas enciclopédias:
1 - A Nova Enciclopédia Católica:
Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja
Católica, não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a
respeito: “A data do nascimento de Jesus Cristo pode ser calculada
apenas aproximadamente”. Sobre a data atribuída ao nascimento de Cristo,
ela diz: “A data de 25 de dezembro não corresponde ao nascimento de
Cristo, mas à festa do NATALIS SOLIS INVICTI (Nascimento do Vitorioso
Sol), o festival romano do sol, no solstício... A festa do Natal não
estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os
primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos
relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal”. Na mesma
enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja,
reconheceu a seguinte verdade: “Não vemos nas Escrituras alguém que haja
celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício.
Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande
regozijo o dia em que nasceram nesse mundo”.
2 - Enciclopédia Britânica: “O
Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja... O
Imperador Aureliano estabeleceu, em 275 d.C. a comemoração obrigatória
da natividade do Sol Invicto no dia 25 de dezembro, data que foi adotada
pela Igreja Romana a partir do ano 336 d.C. para a comemoração do
Nascimento de Jesus, e como reação ao paganismo. O 25 de dezembro
aparece pela primeira vez, no calendário de Philocalus (354 d.C.)... Não
foi instituído por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela
autoridade bíblica... A partir do ano de 354 alguns latinos puderam
mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era
chamada de Mitráica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os
armênios, apegando-se a data de 6 de janeiro acusavam os romanos de
idólatras e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de dezembro
havia sido sustentada pelos discípulos de Corinto”.
3 - Enciclopédia Americana: “O
Natal, de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros
séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o
nascimento de Jesus Cristo, mas sua morte (a comunhão instituída por
Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte). Em memória do
nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV d.C. No século V
d.C., a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e
no mesmo dia da antiga festividade romana, em honra ao nascimento do
deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo”.
4 - A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog:
Sobre o artigo “Natal” explica o seguinte: “Não se pode determinar com
precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na pagã
Brumália (25 de Dezembro), que se seguiu a Saturnália (17 a 24 de
Dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e do nascimento do deus
sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estavam
demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas
pela influencia crista. Estas festas agradavam tanto que os cristãos
viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores
mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos
do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade
indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os
cristãos da Mesopotâmia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e
culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã”.
IV- A ORIGEM DO NATAL
O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado
Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode.
Assim, o natal data da época imediatamente posterior ao diluvio.
1 - Ninrode e a idolatria:
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema
babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do
sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde
então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e
muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome
Ninrode deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. De escritos
antigos, aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia
mundial organizada, que tem dominado o homem deste tempos antigos até
agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se
com sua própria mãe cujo nome era Semíramis.
2 - Semírames e o natal: Morto
prematuramente, a chamada mãe-esposa, Semiramis propagou a perversa
doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que
em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em
uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a
verdadeira origem da árvore de Natal. Semiramis se converteu na “rainha
do céu” e Ninrode , sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do
céu”. Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Ninrode também
se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso
sistema babilônico, a “mãe e o filho” (Semiramis e Ninrode encarnado em
seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta
veneração da “mãe e do filho” se estendeu por todo o mundo, com
variação de nomes, segundo os países e línguas. Por surpreendente que
pareça, encontramos o equivalente da “Madona” muito antes do nascimento
de Jesus Cristo.
3 - O paganismo na Igreja: Antes
do século IV d.C., os cristãos eram poucos, embora estivessem
aumentando em número, eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos.
Porém com a “conversão” do imperador Constantino, que se declarou
cristão, elevou-se o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo.
O mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os
novos adeptos apareceram a centenas de milhares, trazendo consigo suas
antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sobre nomes cristãos.
Foi quando se popularizou também a idéia da “mãe e do filho”,
especificamente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e
as cenas do presépio refletem este mesmo tema. Nos costume pagãos, a
principal festa idólatra era a que se comemorava no dia 25 de dezembro.
No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do
céu”) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido
celebram esta data antes do nascimento de Cristo. É importante ressaltar
que, nesse período, o cristianismo perdeu sua identidade e ordem de
valores. A observância do Domingo por parte de Constantino, dia em que
antes os pagãos adoravam o sol, e a influência do maniqueísmo, que
identificava o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos, agora
convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar à sua festa o dia 25
de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando título de dia do
nascimento do Filho de Deus. O que se comemora hoje no dia 25 de
dezembro é então o culto ao “deus sol”, só que de uma maneira adaptada. É
ainda hoje herança que o paganismo trouxe para dentro do cristianismo.
Foi assim que o Natal se introduziu no nosso mundo ocidental! Ainda que
tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao
deus sol.
V- OUTROS COSTUMES PAGÃOS
Além dos principais costumes natalinos de cada povo, tem-se adotado outros que são de origem pagã.
1 - A coroa verde: A coroa verde
adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos
lares é de origem pagã. Ela remonta aos costumes pagãos de se adornar
edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao
mesmo tempo do Natal.
2 - As velas: Também as velas,
símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se
acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia
para dar lugar à noite.
3 - O papai Noel: Papai Noel é o
São Nicolau, bispo católico do século V d.C., santo venerado pelos
gregos e latinos em 6 de dezembro. Conta-se uma lenda segundo a qual
presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre e isso deu
origem ao costume de se dar presentes, em segredo, na véspera do dia de
São Nicolau, data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a
associação do Natal com São Nicolau.
4 - A árvore de natal: Os povos,
desde a antigüidade, possuíam o costume de utilizar a madeira bem como
as árvores, com fins de idolatria (Jr. 40:2-6; Is. 44:14-17; Os. 4:13;
Dt. 16:21). Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para
adoração e culto doméstico. O cristianismo originário de Roma avançou
tanto na sua tentativa de cristianizar o natal pagão, que acabou
consagrando até mesmo o pinheiro como símbolo natalino, não
desconhecendo, por certo, que era esta a árvore preferida de Tamuz (Ez.
8:14-18). Segundo algumas autoridades no assunto, a Bíblia refere-se à
celebração do natal pagão no livro de Jeremias (Jr. 10:3,4). A árvore de
Natal, no Cristianismo, é de origem germânica, datando do tempo de São
Bonifácio. Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho
sagrado de Odin, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino. A
história nos diz que a árvore de Natal foi de igual forma conhecida no
Império Romano e no antigo Egito. No Egito essa árvore era uma palmeira,
em Roma era um pinheiro; a palmeira simbolizava o Messias pagão como
Baal-Tamar, o pinheiro se referia a ele como Baal-Berith. A mãe de
Adonis, o Deus Sol, uma grande divindade mediadora, pretendia-se
misticamente que ele tivesse sido mudado à uma árvore, e que seu filho
deveria conhecer-se como “o homem real daquela árvore”.
5 - A troca de presentes: A
troca de presentes, entre amigos, é característico tanto do Natal como
da Saturnália, e os cristãos seguramente a tomaram dos pagãos, como o
demonstra com clareza o conselho de Tertuliano. A verdade é que o
costume de trocar presentes com parentes e amigos durante a época
natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Com
respeito aos presentes que os magos levaram quando Jesus nasceu (Mt.
2:1-11), não foi por ser o dia do seu nascimento, pois eles chegaram
vários dias depois do seu nascimento. No Oriente não se costuma entrar
na presença de reis ou pessoas importantes com as mão vazias. Este
costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no
Oriente em algumas ilhas do Pacífico Sul. Os magos procederam de acordo
com este costume oriental, que consistia em levar presentes ao
apresentar-se perante um rei. Eles foram pessoalmente à presença do rei
do judeus. Portanto , levaram oferendas da mesma maneira que a rainha de
Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam chefes
de estado.
VI- OS CONSELHOS DA BÍBLIA
Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a
observância do Natal, pois há quem insista que apesar de suas raízes em
um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso
deus, o deus sol, senão para honrar Jesus Cristo. O que nos diz a
palavra de Deus a respeito?
1 - Não devemos imitar as festas pagãs (Dt. 12:30,31; Jr. 10:2,3): Deus
nos diz claramente, na Bíblia, que não aceitará este tipo de culto
ainda que seja com a intenção de honrá-lo. Disse-nos que isso é
abominável e não o honra, e sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer
que o honremos “como manda nossa própria consciência”. Jesus Cristo nos
disse claramente: “Deus é Espirito; e importa que os que O adoram O
adorem em espirito e em verdade” (Jo. 4:24). O que é a verdade? Jesus
disse que a sua palavra, a Bíblia , é a verdade (Jo. 17:17) . A Bíblia
diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a
Cristo, adotem um costume pagão.
2 - Não devemos observar preceitos humanos (Mt. 15:6,9): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceito dos homens”.
A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isso não agrada a
Deus. Isto é o que fazem hoje milhões de pessoas. Desprezam o mandamento
de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições pagãs
para honrar e adorar a Deus é claríssimo. Sem dúvida a maioria das
pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao
comemorar o Natal.