segunda-feira, 20 de junho de 2016

Seis perguntas que os dirigentes do culto devem fazer


Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (João 4:23)

Acho que alguns dos problemas mais bobos do “serviço de culto” de muitas igrejas evangélicas poderiam ser resolvidos se os responsáveis pelo planejamento se fizessem melhores perguntas, ou seja, questões de princípios, questões autorreflexivas. Eu tenho algumas sugestões, naturalmente. Claro que essas não são as únicas questões que merecem ser levantadas, mais creio que elas providenciam alguns trilhos de proteção para aqueles que se envolvem com toda a liturgia de uma reunião de adoração, da preparação do sermão à música escolhida para os sacramentos, até os anúncios e todas as outras coisas próprias de um culto.

1. Existe algum suporte para esse elemento do culto nas Escrituras?
Mesmo que vocês não sejam uma igreja adepta do princípio regulador de culto, isso é inegociável.

2. Esse elemento é compreensível para os visitantes?
A compreensão total de todos os elementos não é possível, é claro, e aceitação espiritual não é possível para aqueles fora da fé, mas incrédulos e outros visitantes devem ser capazes de discernir o que vocês estão fazendo, mesmo que eles não entendam o porquê.

3. Esse elemento é edificante para os crentes?
Não simplesmente: Isso vai entreter ou deixar maravilhado, ou isso irá atrair a atenção ou provocar? Mas: Isso é edificante? Isso é útil para o crescimento dos santos em Cristo e no amor de Deus?

4. Esse elemento é ofensivo, alienante, ou marginalizante para algum setor ou subsetor do corpo de Cristo?
Pessoas reclamam de que a música está muito alta, o que muitas vezes é uma preocupação legítima para os mais velhos. As pessoas podem desconsiderar a música ou o sermão entediantes ou apresentados dessa maneira, mas às vezes é uma preocupação legítima para os mais novos. Obviamente, você não pode agradar a todos, já que isso envolve preferências, mas os elementos do nosso culto não devem ser apresentados insensivelmente ou desconsiderando a realidade do corpo. Em outras palavras, nós não vencemos as idolatrias estilísticas de uma demografia ao satisfazer as idolatrias estilísticas de outra. O que serve? O que ministra? O que é apropriadamente permitido para a participação no culto junto com o corpo de Cristo? Sobre esse assunto:

5. Esse elemento exalta a Deus ou aos homens?
Aplique quando for necessário para tudo, desde pontos do sermão até músicas especiais. Não é uma questão de denegrir o homem, ou de não reconhecer as pessoas por suas realizações e coisas do tipo. É uma questão boa para se perguntar já que se refere ao foco da adoração. Poderia ter vindo a calhar no planejamento dos estágios de um culto que assisti, em que uma musica sobre a possibilidade de mudar o mundo com as próprias mãos fazia parte da adoração. Ocorreu-me: “Espera – a quem eu estou adorando neste momento?”. E sobre esse assunto:

6. Esse elemento adorna o evangelho?
Esse elemento está a serviço do evangelho ou de alguma outra mensagem ou foco? Ou, alternativamente, esse elemento do louvor faz Jesus parecer grande?

Traduzido por Ju Néris | iPródigo.com | Original aqui | Compartilhado no PCamaral

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